Moraes cobra X sobre denúncia da PF que indica publicação de links ao vivo de contas suspensas

Date: Apr 22, 2024
Image title: BRASILIA, BRAZIL - OCTOBER 30: President of Superior Electoral Tribunal (TSE) Alexandre De Moraes talks during a press conference on October 30, 2022 in Brasilia, Brazil. Brazilians vote for president again after neither Lula or Bolsonaro reached enough support to win in the first round. (Photo by Arthur Menescal/Getty Images 2022)
Image credit: Arthur Menescal - 2022 Getty Images
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A Polícia Federal constatou que a rede social X, apesar de bloquear postagens de pessoas envolvidas em processos judiciais, permitiu o uso de sua plataforma para a transmissão de conteúdo ao vivo desde 8 de abril de 2024. Essas informações foram apresentadas dentro de um inquérito que está sob a relatoria do ministro Alexandre de Moraes. 

Segundo a PF, houve uma reativação dos perfis na plataforma através da disponibilização de links para usuários brasileiros acompanharem transmissões ao vivo realizadas por pessoas investigadas no exterior.


“Intimem-se os representantes da rede social “X”(antigo Twitter) para que se manifestem sobre os descumprimentos apontados no relatório apresentado pela autoridade policial, no prazo de cinco dias. Ciência à Procuradoria-Geral da República”, declarou o ministro.


De acordo com a Polícia Federal, a estrutura criada pelos membros da organização não pode ser considerada como meramente secundária ou coadjuvante, já que seu papel é induzir e instigar a prática de crimes por terceiros. Os investigados, ao escolherem seus alvos, têm como objetivo propagar notícias falsas e destruir reputações, atuando contra instituições como o STF, TSE e o sistema eletrônico de votação.


A PF destaca que essas pessoas atuam de forma deliberada, selecionando os alvos e enviando mensagens através de redes sociais e aplicativos de comunicação, intensificando o uso da milícia digital fora do território brasileiro para evitar ordens judiciais e difundir informações falsas.


Além disso, no dia 8 de abril, a PF iniciou uma investigação contra o empresário Elon Musk, dono da rede social X (antigo Twitter), por suspeita de obstrução de Justiça, incitação ao crime e participação em uma organização criminosa. O inquérito foi aberto após Musk ameaçar descumprir decisões do STF e criticar o ministro Alexandre de Moraes, utilizando a própria rede social para atacá-lo e acusá-lo de impor censura no país.